Friday, March 31, 2006

Os carrascos do Brasil

Sob a narração de Kleber Machado, o Brasil parou para ver uma nave russa, saindo do Cazaquistão, comandada por um cosmonauta e um astronauta. A importância dessa nave para nós é o fato de que ela carregava um caroneiro brasileiro. Como já firmado abaixo, ele foi lá olhar um broto de feijão.
Mas o brasil já parou outras vezes, e vou me restringir ao futebol agora. Especificamente nas copas em que cantávamos vitória antes da hora.

1950 - Maracanã: Muito pouco sei daquela época. Bola de couro cru. Camisas de algodão projetadas para reter o suor e ficarem mais pesadas. Nosso carrasco foi nosso próprio goleirão Barbosa. Na televisão passa sempre a mesma cena em preto e branco que nem da pra identificar se é um jogo de várzea ou a final da copa.

1982 - Espanha: A seleção imbatível de Tele. Grande técnico que, a exemplo de Zico nada fez de útil pela seleção. O curriculo do Vampeta jogando com a amarelinha é melhor do que o deles juntos. Nessa copa tivemos dois carrascos: Rossi (que surgiu no futebol apenas para arruinar o Brasil e desapareceu em seguida) e, claro, nosso Cerezo. Pouco me lembro, mas o suficiente para ver o Brasil novamente parado.

1986 - México: A segunda melhor seleção do Tele. Ocorreu o óbvio, uma vez que, se a melhor se lascou, essa não poderia vingar. Me lembro de alguma coisa. O gol de cabeça do magrão contra a Espanha (que teve um gol surrupiado). E, é claro, dele: Platini. Novamente demos aquela ajuda. Zico (e seu pífio desempenho na seleção) fez o favor de errar o penalti (bateu mal pra cacete!). Na disputa de penalti, foi uma farra. Resumindo, deu França. Mas os hermanos que se deram bem com gol de mão e tudo.

1990 - Itália: Essa foi boa. Um tal Lazaroni (?) assumiu a seleção após um período de ditadura telessantanista. Nossos carrascos foram os gringos Maradona e Caniggia que viriam a sucumbir diante da seleção anfitriã deste ano. Quem ajudou dessa vez? nem precisava. Nossa seleção por si só já era uma comédia. E voltou mais cedo pra casa.

1998 - França: Seleção do Zagallo. Júnior Baiano na zaga (T. A. Flô agradece). Seleção de salto alto depois de vencer a copa de 94 onde ninguém apostava muita coisa no Brasil. Chegamos à final e... tcham! Fracassamos. Ronaldo tava maus e mesmo assim o nosso técnico Gagállo optou por sua escalação. O reserva era o Edmundo. Entre o Ronaldo Gordo maus e o Edmundo, eu escalaria um cone. Zizu e sua tropa agradeceram.

2006 - Alemanha: Seleção do Parreira. Roque Júnior na zaga (B. Balaban agradece). Seleção de salto alto depois de vencer a copa de 2002. Já fomos advertidos que a Argentina de Méssi vai dar trabalho nessa copa. Ele tem 18 anos. Cafussauro tem 38. Tomara que não tenha final sul-americana. Seria muito humilhante para nós.

Voltemos ao Ten-Cel Pontes. Não tem muito a ver com o tema. Mas ele ta torrando uma grana preta pra fazer turismo no céu. A seleção vai fazer turismo na Alemanha. O Brasil já parou uma vez em 2006. Tem mais, é só esperar.

Thursday, March 30, 2006

...em tempo...

A iniciativa sensacional de criar este blog só poderia ter se originado em um momento de seriedade e reflexão: estávamos "agindo com sabedoria". Para se ter uma idéia, eu sequer me lembrava de ter combinado qualquer coisa nesse sentido, obviamente devido ao baixo teor sangüíneo no álcool.
Pelo que vejo só vai sair merda daqui, motivo pelo qual, ao invés de 'postar, vamos 'bostar' mensagens.
A idéia foi sua. Eu anuí. Sou cúmplice, admito.
Da próxima vez, passamo na boca e pegamos mais duas long-neck.

Nada se cria; tudo se copia II

Posso lembrar de mais alguns exemplos. Primeiro, é claro, o próprio título. Mas há outros mais interessantes. O programa espacial brasileiro tem um projeto de trinta anos que não é levado a termo por falta de verba, mas afinal pra que investir em um projeto nosso se podemos pagar um terço da verba do programa pra copiar a europa e os nossos donos (todo mundo USA) e mandar um (um!) homem olhar broto de feijão no espaço? Tenho absoluta convicção que com metade desse dinheiro seria possível treinar e enviar um macaco. Nosso bem aventurado treinador Carlos Alberto Parreira lançou um livro sobre esquemas táticos que é cópia descarada de um autor inglês da década de trinta! Além de tudo nosso paladino é retrógrado... novidade. A música é realmente uma festa. Além do já citado "Seu Jorge" podemos colocar no mesmo balaio o funk carioca e o americano (lembre-se, todo mundo USA); o Hip-Hop então nem é preciso falar. Ademais vale lembrar o abundante exemplo dado pelo pagode e pelo axé. É tudo igual: éotchan-tchacabun-escambau-sópretosempreconceito-trevessos-avessos-fundodequintal-quartodacasa-cantodesala-etc... é impressionante. Mas deixemos de pessimismo e pensemos em um contra-exemplo... não lembro, se você achar algum me fale... que eu copio.

Nada se cria; tudo se copia

Nada mais apropriado que o título em epígrafe. Hoje em dia a moda é copiar, modificar qualquer besteira que não altere o conteúdo, e por fim, reivindicar para si os méritos da "invenção".
Exemplos abundantes estão por todos os lados. O presidente Lula (não resisti!) e a fantastica política econômica que insiste em chamar de "sua" nada mais é do que a seqüência do que vinha sendo aplicado no governo FHC, dando continuidade, inclusive, ao massacre da classe dos agricultores. No campo artístico, um tal "Seu Jorge" foi acusado de plagiar boa parte das músicas de seu último album. Em alguns dos casos já perdeu em 1ª instância, o que leva a crer que realmente "surrupiou" a composição de alguns colegas. Dan Brown e seu "Código Da Vinci" (que li recentemente). Tá com o c... na mão, aguardando uma decisão judicial onde os postulantes alegam que a aludida obra é cópia descarada. A autora que criou o personagem Harry Porter também respondeu a alguns processos por supostamente ter "se inspirado" em algum outro autor. Salienta-se que esta última juntou recentemente 1 bilhão de dolares vendendo essas bobagens infanto-juvenis.
São alguns casos que lembrei. Todos esses malandros acima ganham grana. Seria a hora de pensarmos em algo? Ou melhor, "emprestar" dos que realmente pensam em algo?
Vou emprestar o pseudônimo do cidadão que publicou as outras mensagens.

Friday, March 03, 2006

UFSC

Em uma das greves ocorridas na Universidade Federal de Santa Catarina alguns estudantes invadiram, em aparente sinal de protesto, uma sala do antigo centro de convivência e não sairam mais. Como na grande maioria dos casos esses estudantes não fazem nenhum tipo de pressão ou movimento político sério, sugiro que o centro passe a se chamar conivência a partir de agora. Assim os estudantes de lá podem tocar pandeiro e flauta peruana o dia inteiro e continuar agindo de forma conivente, agora com o nome certo.

Wednesday, March 01, 2006

Show!!

O show dos Stones foi deplorável! A voz ruim, a bateria atravessando e os guitarristas... bom eles nunca foram grande coisa mesmo. Mas o fato é que é perfeitamente perceptível a depreciação musical dos integrantes da banda. Creio que está na hora dos Stones limitarem sua turnê oas asilos. Dê preferência aos dos EUA.