Sunday, July 02, 2006

Ou ficar à pátria livre...

É bastante difícil falar de futebol pelo caráter passional com que este jogo está incrustado em nós brasileiros. Assim somos. De tal maneira que elegemos nossos Pelés, Guarrinchas, Tostões e Ronaldos verdadeiros heróis. Gostamos de heróis. Brecht disse, "Infeliz da nação que precisa de heróis". Pois infelizes de nós; necessitamos de heróis, e no futebol então isso é ainda mais verdade.

Ainda assim, nos provendo de um bom e preciso tom fleumático, podemos fazer uma crítica minimamente válida. O que faltou aos nossos (jogadores + comissão técnica ) na copa do mundo não foi nada além de hombridade. E todo resto que não houve como humildade, vontade, etc. está embutido em hombridade. Afinal de contas, salvo engano meu os que foram nos representar estavam trabalhando. Apesar de todo aspecto peculiar de uma copa, aquilo não era nada mais do que isso: trabalho.

A equipe da França, com competência européia, trabalhou com hombridade e a diferença está toda aí. Para frente azuis... nós ainda temos que lidar um pouco mais com o jeitinho brasileiro.

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