Thursday, July 26, 2007

honra ao mérito

Em clima de Pan, o Brasil tem se superado a cada dia. Testemunhamos vários recordes sendo quebrados, dentre os quais o de vítimas em acidente aéreo. Não vou me atrever a atribuir toda a culpa ao atual governo, embora o mesmo tenha lá seus méritos. A ganância dos empresários diretos e indiretos beneficiados com o risco de se utilizar um aeroporto cuja pista é adequada para carrinhos de rolemã também deve ser levada em consideração. Aliás, a única coisa com a qual não se tem consideração é o passageiro. Sim. O passageiro é uma coisa. Um aviãozinho cai, mata mais de 200, e continuam lá marcando bilhetes, enquanto existem vôos atrasados há mais de uma semana. Se o vôo não sair, tudo bem. Quem usa transporte aéreo é apenas uma elite desocupada.

Outra façanha, que na minha opinião é um recorde quebrado, foi o óbito de ACM. A churrascada no inferno deve estar durando até hoje, já que o finado senador era bem rechonchudo. Só que a Bahia é uma remanescente capitania hereditária e certamente o substituto do chefão já tomou posse. Poderiam fazer como a Província Cisplatina, e lutar pela independência. Poderiam até mesmo levar todo o nordeste junto. E o inútil norte. A única coisa que se vê na Amazônia, por exemplo, é madeira. E o nordeste é medalha de ouro em extração de madeira até a desertificação do lugar.

Tenho percebido que é mais fácil falar mal do alheio, do que falar bem do que está sendo feito. Imagino que tal situação se dá em razão de que não há nada bom sendo feito. É como justificar um erro com outro erro. Se tirei zero em uma prova, justifico dizendo que Joãozinho também tirou. Lula diz que pegou o país no caos e levou ao céu. Nunca enfrentou uma grande crise mundial. As crises que enfrenta são internas, em decorrência da própria bandidagem que integra o Estado. Se a PF nunca trabalhou tanto como em seu governo, é em decorrência do aumento de bandidos do período de seu governo. Ou seja, méritos do atual governo.

Carta Capital recebe uma verba para bajular Lula. Mino Carta, o editor-chefe de tal opúsculo, é quase um porta-voz do governo. Seu ganha pão é falar mal da revista Veja, Rede Globo, PSDB, etc, como se isso justificasse as “obradas” do governo petista. Mino disse que a atual administração é a melhor de todos os tempos, salvo as anteriores a Itamar Franco que não entram em sua conta. Tal declaração tem tanta credibilidade quanto a do presidente do Flamengo, que afirma que Obina é o melhor jogador do Brasil.

Nelson Jobim entra no ministério da Defesa com uma dura missão. É uma aposta de Lula para suceder a Presidência da República. Ah, se sobrar tempo, ele vai dar uma olhada no problema da crise aérea. Existe uma CPI correndo, mas CPI e Sindicância, segundo os modernos dicionários, têm o mesmo significado: investigação inútil que não chega a lugar algum, uma vez que sequer se inicia. A missão do novo ministro será utilizar a cadeira para alavancar sua candidatura à presidência. Mas tem o Vavá, irmão de Lula, como possível candidato, que possui atributos de sobra para ser eleito.

O páreo vai ser duro. E o mérito? Do atual governo, claro.

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