Thursday, May 17, 2007

nomen

Nome é uma característica bastante complexa do ser. O meu, por exemplo, quase sempre vira Paulo. Certa vez, tomando um café com minha esposa, uma velhota perguntou nosso nome. Respondemos e a coroa disse: “Ana e Paulo! Dois nomes bíblicos, que lindo!”. Às vezes vira Mário. “Mário é aquele que te comeu atrás do armário”, penso logo. Apesar da displicência de muitos, gosto do meu nome e não tenho por que me queixar dele.

A imensurável responsabilidade de colocar o nome obviamente é dos pais. De nada adianta uma gestação saudável e um parto tranqüilo, se os pais decidem colocar o nome do filho de João Bosta ou, pior ainda, Luis Inácio. Uma mãe teve o disparate de colocar o nome da filha de Gretchen. Calculem o trauma dessa garota na chamada da escola: “...GERTRUDES! – Presente; GISLAINE! – Presente; GRETCHEN! – Presente (U-HU!)...”. Graças a uma ação judicial, ela passou a se chamar Amanda.

Alguns, como a ex-professora Eleuza (!), gostariam de escolher seu próprio nome, como fez o imortal político e ideólogo Leonel Brizola. Certamente tais pessoas, a exemplo da ex-professora, têm suas razões para isso.

Por fim, gostaria de parabenizar publicamente meu irmão Negão, futuro papai. Apesar de seu intelecto aparvalhado, teve muita sabedoria para escolher um nome, que além de belo, é bastante promissor para seu futuro filho: Felipe Ricardo. Uma sábia decisão tomada junto com sua esposa. Certamente sofreram com alguns palpiteiros, como viveu nosso bom Edu, que junto com a Sil, também contemplaram suas filhas com belos nomes.

Gosto é tão individual quanto aquele orifício situado entre as nádegas. Dou, todavia, uma sugestão para cada um dos palpiteiros que não simpatizaram com o nome escolhido pelo Negão: Faça seu próprio filho. E coloque nele o nome de Rubens! Rrrrrrrubinho!

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