Friday, September 14, 2007

palermices

O Inter de PoA acaba de comprar o atacante Nilmar, que esteve no Corinthians e estava disponível após o período “lavagem de dinheiro russo”. Alguém se lembra do Cascatinha, personagem sem graça da década de 80? Nilmar, após sucessivas lesões deve estar com os pés virados pra dentro, como o aludido personagem. Os colorados comemoram o retorno do craque. Os tricolores também, afinal sabem que Nilmar, com muito boa vontade, talvez se iguale a nível técnico do Tuta.

Falando em futebol, Kaká tem sido alvo de fritura nos últimos tempos. Mas, além do mau futebol, tem o fato de que o jogador do Milan é discípulo do Apóstolo Estevam e da Bispa Sônia. Apóstolo? Achei que, à essa altura, ele já tivesse se auto-proclamado santo. “Achar”, porém, é a mãe de todos os erros. Quem “achava” que Kaká iria arrebentar na seleção, conhece bem esse lema. Como diria Mainardi: “vejo com satisfação que o futebol do Kaká piora a cada dia”.

Sobre a F-1, não dá pra ignorar a situação da McLaren perante a corte máxima de automobilismo. A decisão de ontem mostra que Pizza não é uma iguaria apreciada apenas em Brasília. Pra quem não sabe, a escuderia perdeu apenas os pontos no mundial de construtores. Tais pontos não servem pra nada. Não tem utilidade alguma. Não influenciam no campeonato. Mas serviu pra limpar a barra dos pilotos que teriam se beneficiado com a espionagem, e deve servir de consolo para a Ferrari, já que os pilotos da equipe italiana não têm qualquer chance de ganhar o título.

Aproveitando a pizza, convém ressaltar o triunfo do senador alagoano. Este personagem, caçado pela revista Veja, Estado de São Paulo e Rede Globo, conseguiu, graças aos colegas, se manter na presidência do Senado. Seu argumento de defesa foi disparar contra essa “imprensa podre”. Todavia, parece que o senador alagoano ainda está na berlinda. Caso ele perca o mandato, Mino Carta já reservou uma vaga pra ele em sua revista.

Por fim, a CPMF certamente será prorrogada. Quem argumentou à respeito do aditamento do prazo de tal imposto foi o ex-ministro e agora dePUTAdo Palocci. Argumenta-se que a saúde perderia se a CPMF deixasse de existir. É uma mentira deslavada. Primeiro, pelo fato de que a saúde não tem como piorar. Segundo que tal dinheiro não vai para a saúde, como deveria. A grana só serve para abarrotar ainda mais os cofres públicos, saqueando o “brasileiro rico” que movimenta conta bancária.

Mas o governo federal está propiciando uma nova forma de distribuição de renda, baseando-se naquela tese temerária de que “é melhor distribuir a renda neste país tão desigual do que abaixar impostos”. Haverá, nos próximos anos, um inchaço de gente inútil mamando nas tetas do governo. Lula pretende compartilhar com esses novos funcionários que serão contratados, um pouco da grana arrecadada com a mais alta carga tributária do planeta. Não deixa de ser uma forma de distribuição de renda. Estrangula-se a “classe média”, micros, pequenos e médios empresários em favor de mais gente à toa. É o que se poderia esperar do presidente.

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